Quase tudo o que usamos hoje vem de uma fábrica inteligente. Manter essas linhas de produção eficientes e robóticas funcionando perfeitamente é a exata função do engenheiro de automação industrial, um profissional vital para a Indústria 4.0.
O que faz um engenheiro de automação?
Esse profissional projeta, implementa e gerencia sistemas automatizados. O objetivo principal é otimizar processos na indústria, aumentando a eficiência, a segurança e reduzindo custos. Basicamente, ele usa tecnologia avançada para fazer as máquinas “pensarem” e trabalharem de forma integrada.
Suas tarefas diárias incluem programar CLPs (Controladores Lógicos Programáveis) e supervisionar robôs industriais. Além disso, ele desenvolve redes de comunicação que integram diferentes equipamentos e sensores. A manutenção preditiva e a melhoria contínua desses sistemas complexos também fazem parte de sua rotina.

Onde esse profissional pode atuar?
O campo de atuação é vasto, indo muito além da fábrica tradicional. Setores como o automobilístico, petroquímico, de alimentos e bebidas, e farmacêutico são grandes empregadores. Qualquer local com uma linha de produção complexa precisa desse engenheiro para se manter competitivo.
Recentemente, a demanda cresceu em áreas como logística, com centros de distribuição automatizados, e no agronegócio, com a automação de maquinário agrícola. Empresas de consultoria em eficiência operacional também contratam esses especialistas. Portanto, as oportunidades são diversas e se expandem com a tecnologia.
Qual a formação para essa carreira?
O caminho padrão é a graduação em Engenharia de Controle e Automação, um curso superior com duração média de cinco anos. Durante a faculdade, o aluno estuda disciplinas como cálculo, física, robótica, eletrônica e sistemas de controle. O registro no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CREA) é obrigatório para exercer a profissão.
Além do diploma, o mercado exige um conjunto de competências técnicas e interpessoais. Veja as principais habilidades esperadas:
- Técnicas: Domínio de softwares de simulação, programação de CLPs e sistemas de supervisão (SCADA).
- Interpessoais: Resolução de problemas complexos, gerenciamento de projetos e boa comunicação.
- Idiomas: Fluência em inglês técnico para manuais e fornecedores globais.
Quanto ganha o engenheiro de automação?
A remuneração na engenharia de automação é atrativa, mas varia muito conforme a experiência e a região geográfica. Fatores como o porte da empresa e o setor industrial (petróleo e gás ou mineração costumam pagar mais) influenciam diretamente o valor.
O resumo das faixas salariais por nível de experiência pode ser visualizado na tabela a seguir:
| Nível de Experiência | Faixa Salarial Mensal (BRL) | Contexto Principal |
| Engenheiro Júnior | R$ 4.500 – R$ 7.000 | Recém-formado, início de carreira. |
| Engenheiro Pleno | R$ 8.000 – R$ 12.000 | Profissional com experiência consolidada. |
| Engenheiro Sênior | R$ 13.000 – R$ 20.000 | Vasta experiência, cargos de gestão ou especialista. |
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A automação é uma área do futuro?
Sem dúvida, esta é uma das profissões mais preparadas para o futuro. O avanço da inteligência artificial e da Internet das Coisas (IoT) depende diretamente desses engenheiros para ser aplicado no chão de fábrica. A busca por eficiência e competitividade global força as empresas a automatizar cada vez mais.
No vídeo abaixo, do canal Ensino de Potência, você vai descobrir se realmente vale a pena cursar essa área e por que ela é considerada a engenharia do futuro:
Mais do que apenas manter máquinas, o engenheiro de automação será o arquiteto das fábricas inteligentes do amanhã. Este profissional não será substituído pela tecnologia. Pelo contrário, ele é quem irá construí-la e refiná-la.









