São Paulo, 23 de março de 2022 – As taxas dos contratos futuros de
Depósitos Interfinanceiros (DI) operam mistas com o mercado ainda dividido
sobre o Comitê de Política Monetária (Copom).
Quem explica é Nicolas Borsoi, economista da Nova Futura: "A
interpretação de Copom está bem dividida: tem quem ache que o fim está
próximo e quem ainda acredita em novo ciclo de alta da Selic (taxa básica de
juros)", diz.
Segundo Borsoi, as taxas mais longas caem porque o mercado voltou a ver boas
notícias quanto ao fiscal. "As taxas curtas estão bastante voláteis,
dependendo de qual percepção do mercado está vencendo no dia.O BC se ancorou
no preço do petróleo para defender até onde vai a Selic", completa.
Por volta das 10h45 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2022 tinha
taxa de 12,950% de 12,930% no ajuste anterior
projetava taxa de 12,620%, de 12,630%, o DI para janeiro de 2025 ia a 12,045%,
de 12,065% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,815% de 11,865%, na
mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar com vencimento para janeiro
operava em queda, cotado a R$ 4,8950 para venda.
Pedro de Carvalho / Agência CMA
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