O Ibovespa, após dois dias em baixa, registrou uma alta moderada, fechando em 115 mil pontos, impulsionado por uma melhora de sentimento no mercado internacional. No entanto, os desafios persistem, e investidores estão atentos aos desdobramentos.
Na penúltima sessão de setembro, o Ibovespa encerrou em 115 mil pontos, um leve avanço em relação aos 114 mil pontos, mas ainda distante do pico de 119.391,55 alcançado na primeira quinzena do mês. A incerteza sobre o crescimento chinês e as dúvidas em relação à política de juros nos Estados Unidos têm impactado o mercado, especialmente para economias emergentes como a brasileira.
Perspectivas para setembro e desafios para o Ibovespa
O índice se aproximou do zero a zero, registrando -0,01% neste mês. Existe o risco de repetir o revés de agosto, quando o Ibovespa cedeu 5,09%. Após ganhos contínuos entre abril e julho, o índice acumula um ganho de 5,46% no ano, próximo ao fim do terceiro trimestre.
Cenário cambial e fiscal brasileiro
O dólar manteve-se acima de R$ 5, refletindo pressões externas desfavoráveis e incertezas sobre a condução fiscal no Brasil. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou a relação entre o diferencial de juros e o risco, ressaltando que projetos de receitas podem melhorar a percepção sobre a área fiscal.
Commodities e destaques do mercado
A queda do petróleo influenciou o desempenho da Petrobras, enquanto outras ações de destaque, como Vale e grandes bancos, apresentaram movimentos positivos. Investidores devem observar atentamente o cenário das commodities.
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