As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em leve alta após ata do Copom. A Ata do Copom trouxe maior detalhamento sobre o cenário alternativo expresso no comunicado e sobre a opção do BC por antecipar nova elevação da taxa de juros em 100 pontos base para a reunião subsequente. “Em suma, ajuste de 100 pontos base e final do ciclo de aperto monetário em 12,75% se torna teto para o BC neste momento”, diz Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital.
- Quer melhorar sua estratégia para investir? Converse com um especialista da Wise Investimentos.
Bolsa opera em alta e firma no patamar dos 117 mil pontos acompanhando o bom desempenho do mercado externo e com o fluxo estrangeiro persistente por aqui. O setor financeiro ajuda o índice em dia de divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), em que reiterou que na reunião de maio deverá subir a taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto porcentual e que pretende combater os impactos do atual choque de oferta em diversas commodities. Rodrigo Natali, diretor de estratégia da Inversa Publicações, disse que o Ibovespa está acompanhando o movimento no exterior e o capital externo continua ingressando na B3. “O que estamos vendo aqui é 90% por causa do exterior e 10% pelas questões domésticas. O movimento não é sustentável e é hora de manter cautela”, advertiu.
O dólar segue em queda, embora tente esboçar uma tímida reação. A baixa aversão global ao risco, aliada à alta das commodities, gera intenso fluxo estrangeiro na bolsa, valorizando o real. De acordo com head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “a inércia no câmbio está boa, o dólar está rumo aos R$ 4,70. Quase metade da valorização do real no ano ocorreu nos últimos cinco dias”.
Veja como estava o mercado por volta das 13h30 (de Brasília):
IBOVESPA: 117.154 pontos (+0,86%)
DÓLAR À VISTA: R$ 4,9390 (-0,10%)
DI JAN 2023: 12,990% (+0,58%)
DI JAN 2027: 12,010% (+0,20%)
Pedro de Carvalho / Agência CMA
Copyright 2022 – Grupo CMA
Imagem: Piqsels