As vendas de aços planos subiram 0,7% em fevereiro em relação a janeiro, ficando em 300,7 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Na comparação anual, houve queda de 3,7%, frente a fevereiro do ano passado, que contabilizou 312,2 mil toneladas.
No mês passado, as compras de aços planos chegaram a 293,8 mil toneladas, recuo de 2,8% em relação a janeiro. Na comparação a fevereiro de 2020, que totalizou 321,9 mil toneladas, houve uma queda de 8,7%.
Em fevereiro, os estoques diminuíram 0,8% perante janeiro, atingindo o montante de 811,3 mil toneladas. O giro dos estoques fechou em 2,7 meses. Na comparação com fevereiro do ano passado, os estoques cresceram 16,5%.
As importações recuaram 10,8% em relação ao mês de janeiro, com volume de 151,5 mil toneladas. Na comparação com fevereiro do ano passado, que fechou em 101,9 mil toneladas, houve alta de 48,6 %.
Para março, a expectativa do Inda é de crescimento de 15% nas vendas, em relação a fevereiro. Mas o presidente da Inda, Carlos Jorge Loureiro, acredita que pode chegar a 20% com a retomada das compras dos distribuidores para a reposição dos estoques antes dos aumentos já anunciados pelas siderúrgicas brasileiras.
Loureiro destacou que um dos principais fatores que pressiona o preço do aço é o aumento do preço do carvão. “Atualmente, o preço chegou a US$ 400 por tonelada no mercado. É preciso repassar essa alta de custos para o preço dos produtos”, destacou. A margem bruta do setor ficar entre 15% e 18%.
Emerson Lopes
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