As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda, ainda repercutindo a última reunião do Copom, que elevou a taxa Selic em 1 p.p.
Segundo Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, a curva de juros segue movimento de ontem, sob narrativa de que o Banco Central pode encerrar ciclo de alta na reunião de 4 de maio.
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“É o que aposta boa parte dos economistas, por mais que exista uma divisão no mercado quanto a isso”, diz.
Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, questiona a movimentação da curva de juros após a decisão do Copom.
“Tivemos o fechamento da curva de juros, mesmo depois da promessa de ajuste adicional pelo Copom, o que não faz muito sentido”, diz.
Além disso, publicada nesta manhã (18), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, a taxa de desemprego brasileira atingiu 11,2% no trimestre móvel encerrado em janeiro ante 11,1% no 4 trimestre de 2021.
Rodolfo Margato, economista da XP, destaca a trajetória de queda. “Projetamos que a taxa de desemprego brasileira atingirá 11,0% no final de 2022 e 10,4% no final de 2023. No que diz respeito à taxa média anual de desemprego, estimamos 11,5% em 2022 e 10,8% em 2023”, diz.
Por volta das 16h40 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2022 tinha taxa de 12,890% de 12,925% no ajuste anterior projetava taxa de 12,580%, de 12,755%, o DI para janeiro de 2025 ia a de 12,285% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,915% de 12,145%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar com vencimento para janeiro operava em queda, cotado a R$ 5,0150 para venda.
Pedro de Carvalho / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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