O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (26) que as despesas das famílias brasileiras com Saúde e Cuidados Pessoais apresentaram um aumento de 0,17% em setembro, em comparação com a elevação de 0,81% registrada em agosto. Esse movimento contribuiu positivamente com 0,02 ponto porcentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) deste mês. A taxa geral do IPCA-15 em setembro ficou em 0,35%.
O destaque desse aumento foi a elevação de 0,71% no item “plano de saúde”, decorrente dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho.
Para entender melhor, no IPCA-15 de setembro foram incluídas as frações mensais dos planos antigos relativas aos meses de julho, agosto e setembro. Isso significa que as famílias brasileiras sentiram os efeitos desses reajustes nos preços dos planos de saúde durante o período analisado.
Impactos para os Investidores
Esse aumento nas despesas com Saúde e Cuidados Pessoais pode ter implicações para os investidores. É importante considerar que o aumento nos gastos das famílias com planos de saúde pode indicar uma pressão inflacionária nesse setor específico. Os investidores devem acompanhar de perto as políticas regulatórias da ANS e as movimentações dos preços nesse mercado, pois isso pode afetar a rentabilidade de empresas do setor de saúde.
Além disso, o aumento nas despesas com Saúde e Cuidados Pessoais pode refletir a saúde financeira das famílias brasileiras. Investidores que têm ações em empresas relacionadas a produtos de higiene pessoal e cuidados de saúde também podem estar atentos a essas mudanças nos padrões de consumo.
Imagem: Piqsels