Entenda tudo o que vai movimentar o mercado financeiro e o mundo dos investimentos nesta terça-feira (26), com o podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.
O episódio de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir: Spotify; Deezer; Amazon Music; Google Podcasts; Anchor. Ou ouvir clicando abaixo:
A Bolsa de Valores brasileira teve uma abertura de semana instável, registrando uma leve queda de 0,07%, aproximando-se dos 115 mil pontos, enquanto o dólar avançou para R$4,96. A terceira baixa consecutiva do índice está relacionada às recentes preocupações com a China.
China e Setor Imobiliário Impactam Mercado
A queda da Bolsa está fortemente influenciada pela situação delicada na China, onde a gigante do setor imobiliário Evergrande enfrenta uma restruturação de dívidas de US$ 300 bilhões. A Aiyuan, uma incorporadora ligada à Evergrande, viu suas ações desabarem 72%. Isso gerou incerteza no mercado, especialmente para empresas expostas à China, como a Vale, que teve suas ações recuando 2%.
Preocupações nos EUA Também Afetam Mercado
Os Estados Unidos também contribuíram para a atmosfera instável do mercado. As discussões entre republicanos e democratas sobre o orçamento do governo levantaram preocupações sobre uma possível paralisação do governo, afetando serviços públicos e a avaliação de risco do país. O mercado está atento às negociações entre Joe Biden e o Congresso para alcançar um acordo.
Impacto nos Mercados Futuros Americanos
Os futuros das bolsas norte-americanas registraram quedas entre 0,4% e 0,7%, refletindo a apreensão dos investidores em relação aos desdobramentos na China e nos EUA. Além disso, os preços do petróleo também recuaram, com o WTI operando em torno de US$89 por barril, uma queda de 0,70%.
Perspectivas para o Mercado Brasileiro
No cenário nacional, os investidores aguardam a divulgação da ata do Copom e o IPCA 15 ao longo da semana. A volatilidade global e os eventos internacionais estão moldando o comportamento da Bolsa de Valores brasileira, que permanece sensível a desenvolvimentos econômicos e políticos ao redor do mundo.