O Ibovespa fechou essa sexta-feira (22) em baixa de 0,12%, aos 116.008,64 pontos, encerrando uma semana marcada por oscilações e seguindo o cenário internacional. Os investidores permanecem atentos às movimentações em Nova York e às decisões das autoridades monetárias globais, especialmente nos Estados Unidos, que sinalizaram juros altos por mais tempo. Neste cenário, destacam-se ações da Petrobras e a influência do petróleo.
Volatilidade na semana
Na semana, o Ibovespa acumulou uma retração de 2,31%, após um avanço de 2,99% na semana anterior. A sexta-feira apresentou oscilações entre a mínima de 115.855,48 pontos e a máxima de 116.967,50 pontos. O nível de fechamento mais baixo desde setembro aumenta a cautela entre os investidores.
Influência internacional
A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou de perto as oscilações em Nova York, onde os principais índices, como o Dow Jones e o S&P 500, fecharam em baixa. A perspectiva de juros altos nos Estados Unidos, reiterada pelo Federal Reserve, impactou o apetite por ativos de risco globalmente.
Medidas de estímulo na China
No entanto, mais cedo na sessão, o índice da B3 mostrou sinais positivos, alinhando-se com Nova York, devido ao interesse dos mercados em relação às medidas de estímulo anunciadas na China. Essas iniciativas foram vistas como um contraponto modesto às políticas de juros globais.
Petróleo em foco
As ações da Petrobras desempenharam um papel significativo no movimento da B3. As cotações do petróleo tiveram um moderado avanço durante a semana, influenciadas pela notícia de que a Rússia proibiu exportações de diesel e gasolina. No entanto, a commodity acumulou perda inferior a 1% na semana.
Expectativas para a próxima semana
O Termômetro Broadcast Bolsa mostrou expectativas equilibradas para a próxima semana, com metade dos participantes prevendo ganhos na Bolsa e a outra metade esperando estabilidade. Nenhuma das respostas indicou queda, pelo terceiro levantamento consecutivo.
Desempenho das ações
No cenário das ações, Petrobras registrou alta, mas perdeu força no fechamento. A Vale teve um desempenho positivo, refletindo o aumento nas cotações do minério de ferro. Entre os bancos, o desempenho foi predominantemente negativo, com exceção de Bradesco e Banco do Brasil.
Na ponta positiva do Ibovespa, destacaram-se BRF, Carrefour Brasil e RaiaDrogasil. Já Grupo Casas Bahia, Magazine Luiza e Vamos tiveram baixas significativas.
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