O Ibovespa teve um desempenho sólido nesta quarta-feira (13), com investidores atentos aos números do CPI nos Estados Unidos e à decisão do Federal Reserve na próxima semana. No entanto, o índice perdeu força ao longo do dia e encerrou com alta de 0,18%, atingindo os 118.175,97 pontos.
Desempenho do Ibovespa
Durante parte da sessão, o Ibovespa parecia caminhar para retomar a marca de 119 mil pontos, que não era vista desde 8 de agosto. Naquela época, o índice estava em meio a uma sequência negativa de 13 quedas consecutivas, a mais longa registrada na bolsa brasileira desde 1968. Hoje, mesmo enfraquecido no final da tarde, o índice conseguiu fechar em alta, marcando seu terceiro avanço consecutivo.
O giro financeiro atingiu R$ 35,4 bilhões no fechamento, impulsionado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa. Na semana, o índice acumulou um ganho de 2,48%, e no mês, 2,10%, elevando o ganho anual para 7,69%. Apesar da perda de força à tarde, o Ibovespa ainda superou os índices de referência em Nova York, que encerraram o dia com variações entre -0,20% (Dow Jones) e +0,29% (Nasdaq).
Cenário internacional e expectativas
Pela manhã, os índices americanos apresentaram ganhos moderados, impulsionados por dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos em agosto, que estavam em linha com as expectativas do mercado. No entanto, os investidores continuam cautelosos, aguardando a decisão sobre juros do Federal Reserve na próxima semana.
Desempenho das ações
Na B3, as ações da Petrobras tiveram uma acomodação, revertendo parte dos ganhos recentes. As ações ordinárias (ON) caíram 1,30%, enquanto as preferenciais (PN) recuaram 1,49%. A Vale teve uma variação leve de -0,38% no fechamento. Os grandes bancos tiveram ganhos modestos, com destaque para Bradesco PN, limitado a 0,40%.
No topo do Ibovespa, as maiores altas foram registradas por Carrefour Brasil (+3,97%), BTG (+3,76%) e WEG (+3,59%). As maiores quedas ficaram por conta de Via (-5,13%), Ultrapar (-4,08%) e PetroReconcavo (-2,18%).
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