As bolsas de Nova York encerraram o pregão de hoje (13) com movimentos divergentes, refletindo as incertezas em relação à política monetária dos Estados Unidos. O Dow Jones registrou sua segunda queda consecutiva, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq apresentaram ganhos modestos.
- Dow Jones encerrou o dia com uma queda de 0,20%, atingindo 34.575,53 pontos;
- S&P 500 registrou um aumento de 0,12%, fechando em 4.467,44 pontos;
- Nasdaq apresentou um ganho de 0,29%, alcançando 13.813,59 pontos.
O principal motivo por trás da volatilidade do mercado foi o relatório do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA de agosto. Embora o CPI tenha subido 0,6% em agosto em relação a julho, em linha com as expectativas dos analistas, e o núcleo do índice tenha subido 0,3% no mês, um pouco acima do previsto, as altas anuais ficaram em 3,7% e 4,3%, respectivamente, superando as previsões.
Isso levantou preocupações de que o Federal Reserve (Fed) dos EUA possa manter sua política monetária restritiva por mais tempo do que o esperado, o que poderia reduzir o apetite por risco entre os investidores.
Queda das ações e perspectivas setoriais
No mercado de ações, a 3M liderou as quedas, com uma redução de 5,70% no índice Dow Jones. Em contrapartida, a Microsoft registrou um aumento de 1,29%, sendo o maior ganho percentual do dia.
As companhias aéreas também enfrentaram um dia de perdas, devido à dependência do querosene de aviação em seus custos. A American Airlines caiu 5,67%, a Delta Airlines teve uma queda de 2,80%, e a United Continental encerrou o dia com uma baixa de 3,80%. O setor foi pressionado pelas projeções de resultados revisadas para baixo pela American Airlines e pela Spirit Airlines.
A Apple também teve um desempenho negativo, cedendo 1,19%, em continuação à reação negativa após o lançamento do esperado iPhone 15.
Por outro lado, a Ford e a GM apresentaram ganhos, impulsionadas pela notícia de que o sindicato americano de trabalhadores das montadoras, United Auto Workers (UAW), aliviou suas demandas, o que pode facilitar um acordo nas negociações salariais. A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou seu desejo de continuar as discussões entre as montadoras e o sindicato.
Imagem: Piqsels