Os mercados globais iniciam a semana com um aumento do apetite ao risco, impulsionados pela esperança de que a economia chinesa esteja se recuperando após um aumento nos empréstimos e pressões inflacionárias naquele país. Além disso, o Banco do Povo da China adotou medidas para apoiar o yuan, contribuindo para uma atmosfera mais otimista nos mercados.
As commodities estão em alta, o que tem efeitos positivos sobre moedas e ações relacionadas a elas.
Por volta das 12h51, o Ibovespa apresentava um ganho de 0,51%, alcançando os 115.900,20 pontos. Enquanto isso, o dólar à vista registrava uma queda de 0,87%, chegando a R$ 4,9395.
No mercado de renda fixa, o DI para janeiro de 2025 operava a 10,545%, ligeiramente acima dos 10,535%.
Impacto no mercado brasileiro
No mercado cambial, o dólar registra uma queda de cerca de 1%, atingindo a marca de R$ 4,92 nas mínimas da manhã em relação ao real.
Na Bolsa de Valores, as ações da Vale ON apresentam um ganho de quase 1,5%, contribuindo para que o Ibovespa busque os 116 mil pontos. A valorização dos bancos também fortalece o índice.
Agenda semanal e desafios
Entretanto, a agenda da semana reserva importantes dados de inflação nos Estados Unidos e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto no Brasil, o que limita o avanço mais significativo do Ibovespa. Atualmente, o índice está subindo em torno de 0,50%.
Os juros de curto prazo se mantêm estáveis, enquanto os juros de longo prazo apresentam uma leve queda, seguindo a tendência do dólar. A expectativa também está focada no IPCA que será divulgado amanhã.
Cenário internacional
No cenário internacional, o impacto positivo da China se reflete nas bolsas da Europa e de Nova York, que permanecem em território positivo. As ações da Tesla e da Qualcomm contribuem para o desempenho positivo das bolsas americanas.
No mercado de câmbio, o destaque vai para o Jene, que registra um forte aumento em relação ao dólar. Isso ocorreu após o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, sugerir que a política de juros negativos pode ser revista se os ganhos de preços continuarem a subir. Essas declarações também impulsionaram os rendimentos dos títulos japoneses de 10 anos, influenciando os bônus europeus e os Treasuries.
Imagem: Piqsels