A Via anunciou hoje (5) que protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de registro para uma oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias.
Captação significativa no horizonte
A empresa planeja distribuir um total de 778.649.283 novas ações, e com base no fechamento da cotação das ações a R$ 1,26 no pregão anterior, espera captar R$ 981.098.096,58 com a operação. A intenção da empresa de realizar essa oferta já havia sido divulgada anteriormente pelo Broadcast.
Bônus de subscrição como vantagem adicional
Adicionalmente, a Via oferecerá quatro bônus de subscrição para cada cinco ações subscritas na oferta como vantagem adicional aos subscritores. Os recursos líquidos provenientes dessa oferta serão destinados a melhorar a estrutura de capital da empresa, incluindo investimentos nas cotas subordinadas da operação de FIDC da carteira de crediário.
Cronograma da oferta
O preço por ação será definido em 13 de setembro, com o início das negociações das ações e dos bônus de subscrição em 15 de setembro. A liquidação está agendada para 18 de setembro, enquanto o crédito dos bônus de subscrição ocorrerá no dia 19.
Destinação das ações
As ações da oferta prioritária serão oferecidas exclusivamente aos acionistas, e eventuais ações remanescentes da oferta prioritária serão destinadas a investidores profissionais. É importante ressaltar que a oferta não permitirá distribuição parcial. Se não houver demanda suficiente para a subscrição das ações até a conclusão do procedimento de bookbuilding, a oferta será cancelada.
Proposta de alteração do capital autorizado
Em uma assembleia marcada para 12 de setembro, os acionistas da Via votarão, entre outras matérias, sobre a possibilidade de alterar o capital autorizado da empresa para até 3 bilhões de ações ordinárias.
Coordenação da oferta
A coordenação da oferta ficará a cargo do UBS Brasil, que atuará como coordenador líder, juntamente com o Bradesco BBI, BTG Pactual, Itaú BBA e Banco Santander (Brasil). Os coordenadores conduzirão a colocação das ações e dos bônus de subscrição em regime de garantia firme de liquidação, de forma individual e não solidária, respeitando os limites assumidos por cada um deles. Simultaneamente, serão feitos esforços para colocar as ações no exterior.
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