Nesta segunda-feira (13/12) a Blockchain, empresa de serviços financeiros envolvendo criptomoedas, anunciou que 90% de todos os Bitcoins já foram minerados ─ o equivalente a 19,89 milhões de Bitcoins de um máximo de 21 milhões.
Esse número representa, em valor de mercado, R$ 5,13 trilhões, com a cotação de hoje (13/12), em que um Bitcoin está custando R$ 270 mil. Isso é mais do que o PIB de países como a Suíça ou a Holanda.
Foram necessários 12 anos para que a mineração alcançasse esse marco. Entenda como funciona a mineração de Bitcoin.
Em 2010, o ativo custava US$ 0,10. De 2015 para cá, a cripto teve mais de 22.000% de valorização. Só em 2021 a moeda mais que duplicou seu valor.
O resto dos Bitcoins disponíveis devem ser extraídos até o ano de 2140.
Como o Bitcoin não possui Banco Central, o controle do número de moedas em circulação se dá pelo chamado halving — controle da quantidade de criptomoedas mineradas.
O valor de mercado da moeda aumenta ou diminui de acordo com a procura dos investidores e a oferta de Bitcoins mineráveis ─ basicamente como funciona o mercado de metais preciosos.
A cada quatro anos, o número de Bitcoin disponível nas “minas” é cortado pela metade (“half” em inglês, origem de do termo halving), por isso que existe previsão de quando a última criptomoeda será extraída.
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