Com a agenda mais esvaziada, Ibovespa futuro sinaliza ganho seguindo a melhora no exterior em uma semana importante com várias decisões de política monetária de bancos centrais ao redor do mundo e com a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) e expectativa para a aceleração do tapering. A alta do minério também pode impactar positivamente o índice, com destaque para o setor de mineração e siderurgia.
Na semana passada a Bolsa fechou a semana em alta de mais de 2% e tenta se manter nos 108 mil pontos.
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Por aqui, as atenções se voltam para a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) amanhã, após o tom duro na reunião da semana passada em que o colegiado subiu a taxa de juros para 9,25% ao ano (aa) e sinalizou uma elevação de mesma magnitude-1,5 ponto porcentual (pp)- para o próximo encontro em fevereiro.
Às 9h50 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento em dezembro subia 0,11%, aos 108.135 pontos. Os futuros norte-americanos registravam ganho. As bolsas europeias operavam de forma mista e os índices asiáticos fecharam mistos.
Ubirajara Silva, gestor da Galapagos Capital, disse que essa é uma semana importante porque com a reunião do Fed e, por aqui vencimento de opções na Bolsa brasileira-quarta e sexta-feira. “É o primeiro encontro após o aparecimento da variante Ômicron e vamos observar qual se haverá alguma interferência na decisão do Fed”.
Com a alta do minério de ferro na China-subiu 2,83% na bolsa de Dalian- “acaba ajudando o setor de siderurgia e mineração, quer tem peso relevante no Ibovespa, e pode contribuir para a Bolsa ter um pregão mais calmo”, afirmou Silva. E acrescentou que “vamos observar a performance da Vale e CSN que vêm tendo bom desempenho nas últimas semanas.”
Para os analistas da Mirae Asset, com uma melhora no exterior, a expectativa é de que o Ibovespa “tenha um pregão de alta, com destaque para siderúrgicas e Vale”.
Soraia Budaibes / Agência CMA
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