As recentes ações de apoio ao mercado imobiliário chinês e o avanço do PMI industrial da China em direção à zona de expansão estão impulsionando a confiança dos investidores. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, se destaca, superando a marca dos 117 mil pontos. Essa tendência positiva coincide com o aumento nos preços das commodities.
Às 12h47, o Ibovespa era negociado aos 117.490,49 pontos. Em Nova York, o Dow Jones subia 0,07%, enquanto o S&P 500 recuava 0,09% e o Nasdaq, 0,29%. O dólar à vista era negociado a R$ 4,9421, registrando uma queda de 0,18%.
No mercado de renda fixa, o DI para janeiro de 2025 operava a 10,60%, em comparação aos 10,521 do ajuste anterior.
China estimula setor imobiliário
A China anunciou medidas de apoio ao setor imobiliário, o que aqueceu o interesse dos investidores em ações. Isso demonstra a importância desse mercado para a economia global e a influência das políticas chinesas nos mercados internacionais.
Crescimento do PIB brasileiro fortalece mercado
O crescimento mais robusto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre, alcançando 0,9%, próximo ao limite superior das estimativas (1,1%), está impactando positivamente o mercado. Isso levou os analistas a revisarem suas projeções para 2023, com o Ministério da Fazenda indicando um viés de alta para a estimativa de crescimento de 2,5% neste ano.
Relatório de emprego dos EUA influencia dólar
Nos Estados Unidos, o relatório de emprego, conhecido como payroll, trouxe notícias mistas. Houve um aumento na taxa de desemprego e uma diminuição na pressão dos salários. Esse cenário reforça a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) mantenha as taxas de juros inalteradas em setembro. Como resultado, o dólar teve uma queda momentânea em relação ao real, chegando a R$ 4,90 no mercado à vista.
Desafios fiscais no Brasil e posição de Lula
Apesar do alívio inicial, o dólar permanece acima desse nível, em torno de R$ 4,94, devido às preocupações com a situação fiscal do Brasil. Além disso, as recentes declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, elevando o tom contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e criticando a falta de diálogo com a instituição, geram incertezas adicionais.
Imagem: Piqsels