A força-tarefa contra covid-19 da Casa Branca confirmou a existência de casos da variante Ômicron em seis estados norte-americanos – Califórnia, Minnesota, Nova York, Colorado, Hawai e Nebraska – em um pronunciamento sobre a resposta dos Estados Unidos à pandemia.
Mundialmente, a Ômicron já se espalha por cerca de 40 países, segundo a Casa Branca.
A média de internações na última semana nos Estados Unidos foi de 6.300 por dia – número que tende a crescer à medida em que a variante continua a se espalhar. A média diária de mortes também alarma as autoridades, são cerca de 860 mortos pelo coronavírus por dia no país.
“Estamos trabalhando de perto com as autoridades de saúde pública para investigar casos suspeitos em outros estados”, disse a Dra. Rochelle Walensky, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Ela também reforçou que os Estados Unidos estão “preparados e prontos para reconhecer rapidamente a variante Ômicron”.
Segundo Walensky, o rápido retorno do CDC na análise dos novos casos e detecção da variante “é um exemplo dos investimentos para expandir o sequenciamento genômico em todo o país e para construir um sistema que está preparado para responder rapidamente a novas e emergentes variantes da covid-19”.
A médica também ressaltou que, apesar do avanço da Ômicron, 99,9% dos casos no país são originários da variante Delta. “A Delta continua a se espalhar pelo país, principalmente entre aqueles que não foram vacinados”, disse.
Além disso, o coordenador contra a covid-19 da Casa Branca, Jeff Zients, afirmou que o plano de Biden para conter o surto é robusto e conta com mais de uma dúzia de ações específicas para obter máxima proteção aos americanos, manter as escolas abertas e a economia crescendo.
Entre as medidas a serem adotadas estão uma campanha pública de conscientização sobre a dose de reforço, reembolso de médicos por aconselhamentos sobre a vacina e a expansão das equipes voluntárias de emergência.
Larissa Bernardes / Agência CMA
Edição: Cristiana Euclydes
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