A semana até agora tem sido marcada pelas contínuas altas do minério de ferro (TIOc1) que fechou nesta quinta-feira (25) em Singapura com alta de 4%, chegando a 102,65 dólares a tonelada.
A alta do minério vem impulsionando as ações de empresas de mineração e siderurgia na B3, como a Vale (VALE3), Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3).
Com a sequência de altas, o minério volta aos seus índices pré- pandêmicos, em que a tonelada flutuava na casa dos 80 dólares (fevereiro, 2020), chegando a valores semelhantes aos atuais em janeiro de 2020.
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As altas foram motivadas pelo anúncio da retomada da produção siderúrgica na China – maior importadora mundial de ferro.
Até então, o mercado estava abalado com a desaceleração do mercado imobiliário chinês, que agora retoma sua produção.
O vice-primeiro-ministro Liu He tranquilizou o empresariado, afirmando que pode se esperar um volume razoável de obras de infraestrutura, a fim de impulsionar o mercado doméstico.
A chegada do inverno, no entanto, tem o condão de desacelerar a produção, já que a demanda por energia para aquecimento reduz o volume destinado à indústria como um todo.
Além do inverno, com o acordo feito na COP-26 (Onferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas), a China terá que diminuir suas emissões de carbono, e por isso começará em breve a implantar medidas para reduzir a poluição, o que deve afetar os produtores.
O gigante asiático também vem lidando neste mês com uma nova onda de covid-19, apresentando um novo epicentro do surto: a cidade de Dalian. É entendido pelo mercado que, geralmente, surtos de covid-19 impactam negativamente nos resultados das bolsas.