A CVC (CVCB3), uma das maiores empresas de viagens da América Latina, fechou a sessão nessa quarta-feira (30) com alta de 23,98% na B3, com suas ações cotadas a R$ 2,74. A empresa se beneficia da recente situação da 123Milhas, que pediu Recuperação Judicial.
Pontos negativos
As expectativas de melhores resultados e a menor concorrência explicam a alta no preço da ação. Entretanto, a empresa ainda sofre com o alto endividamento que começou com a paralisação do setor no período de pandemia.
A fins de comparação, hoje cotada a R$ 2,74, a ação da CVC já custou R$ 57,99 em 2019.
Pontos positivos
Divulgados os dados do segundo trimestre de 2023, a companhia diminuiu uma dívida de R$ 1,9 bilhão em relação a um caixa de R$ 365 milhões em 2019, para uma dívida atual (segundo trimestre) de R$ 837 milhões com um caixa de R$ 774 milhões.
Em junho, a CVC aumentou seu capital em cerca de R$ 550 milhões após um acordo de debentures.
Além disso, o período pós-pandemia trouxe uma alta nos preços das passagens, que aliadas a vontade de realizar sonhos e conhecer lugares, podem trazer lucros significativos para as empresas de viagens aéreas.
Competição no setor
No momento, a CVC segue, agora com menos concorrentes, em um movimento de recuperação, mas ainda possui desafios pela frente. A BeFly, empresa formada pela junção das marcas Belvitur e Flytour, desponta no setor, com mais de 700 mil passageiros embarcados mensalmente.
Conhecida pelas viagens corporativas, a BeFly consegue sair do B2B – bussiness-to-bussiness, relação de empresa que fornece serviços e produtos para outras empresas – ampliando seu ecossistema de vendas ao turismo pessoal, principal foco da CVC.
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