Bolsas no exterior operam de lado, em dia de valorização dos rendimentos dos títulos europeus e americanos e nova bateria de dados. Após pregão de apetite ao risco ontem, com dados abaixo do esperado dos EUA, mercado aguarda hoje relatório de empregos do setor privado ADP de agosto, às 9h15, e segunda leitura do PIB do 2T23 dos EUA, às 9h30. O S&P 500 futuro cai 0,1%, o Stoxx Europe recua 0,2%, o Nikkei fechou em alta de 0,3% e o Shanghai ficou estável. O yield do Treasury de 10 anos sobe para 4,149%.
• S&P 500 Futuro -0,1%
• STOXX 600 -0,2%
• FTSE 100 +0,3%
• Nikkei 225 +0,3%
• Shanghai SE Comp. estável
• MSCI EM +0,1%
• Dollar Index +0,1%
• Yield 10 anos +2,9bps a 4,1491%
• Bloomberg Comdty Index +0,3%
• Petróleo WTI +0,8% a US$ 81,83 barril
Na zona do euro, o indicador de sentimento econômico caiu de 94,5 em julho para 93,3 em agosto, um pouco abaixo do esperado pelo mercado, de 93,4. Na Espanha, a inflação ao consumidor (CPI) subiu 2,4% em agosto, em base anual, e, na Alemanha, o CPI chegou a subir 7,1% em algumas regiões, como Brandenburg.
Na China, o PMI composto de agosto sai às 22h30 e, segundo notícias, autoridades chinesas pediram que duas das maiores instituições financeiras do país examinem os livros da gestora de crédito privado Zhongrong, o que pode abrir caminho para um resgate pelo governo.
O petróleo avança cerca de 1%, com o WTI a US$ 81,8 o barril e o brent a US$ 85,3. O futuro do minério de ferro valoriza em Singapura.
O bitcoin cai 0,6%, a US$ 27,4 mil, após subir 6% ontem com a notícia de que a Grayscale venceu na SEC, a CVM dos EUA, processo sobre transformação do trust em um ETF.
BRASIL
O IGP-M de agosto caiu 0,14% em agosto, ante queda de 0,72% no período anterior e projeção do consenso da Bloomberg de alta de 0,03% na comparação mensal. Às 9h, o Ministério do Trabalho divulga dados do Caged de julho, com estimativa do BTG Pactual de criação de 160 mil vagas de trabalho. O Tesouro informa, às 14h30, resultado primário do governo central.
Em Brasília, há expectativa que a Câmara possa votar hoje a prorrogação da desoneração da folha de pagamento por quatro anos para 17 setores. A urgência do projeto de lei foi aprovada ontem. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que o orçamento está equilibrado e não há tempo de mudá-lo. Segundo o Valor, parte dos ministros da ala política defende a mudança na meta, para um déficit entre 0,5% e 0,75% do PIB.
Dados mais fracos do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA e da confiança do consumidor geraram uma melhora global da percepção de risco. O Ibovespa subiu 1,10% ontem, aos 118.404 pontos. O dólar caiu 0,45%, a R$ 4,854.
EMPRESAS
A Vale avalia a construção de complexos industriais nos EUA e no Brasil para produzir aço de forma mais sustentável, disse o vice-presidente executivo de assuntos corporativos e institucionais, Alexandre D’Ambrosio, publica a Bloomberg.
Plano para limitar cobrança do rotativo a dobro da dívida agrada governo, segundo o Valor. Fazenda avalia que patamar é suficiente para cobrir risco de inadimplência e custos dos cartões de crédito. A 123milhas entrou com pedido de recuperação judicial com dívida estimada em R$ 2 bilhões, o que pode ter reflexos em hotéis e companhias aéreas, segundo notícias.
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