Entenda tudo que movimentou o mercado financeiro e o mundo dos investimentos nesta terça-feira (29), com o podcast Fechamento do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.
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O Ibovespa teve um desempenho positivo nesta terça-feira, registrando sua segunda alta consecutiva. Esse movimento se alinha ao cenário otimista no exterior, influenciado por dados econômicos abaixo das expectativas nos Estados Unidos e pela divulgação de estímulos econômicos na China.
No âmbito doméstico, embora as novidades concretas tenham sido escassas, especulações acerca de medidas para aumentar a arrecadação do governo têm mantido investidores em alerta. A preocupação está centrada na dimensão das medidas que serão tomadas para equilibrar as contas públicas. Além da possível tributação de fundos exclusivos e offshores, o governo indicou que a previsão do déficit das contas para o próximo ano poderá passar por revisões.
O Ibovespa sustentou sua posição firme, encerrando o dia com ganhos de 1,1%, alcançando os 118.400 pontos. Nos Estados Unidos, os principais índices de ações – Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq – também registraram avanços de 0,85%, 1,45% e 1,44%, respectivamente. O dólar teve uma queda de 0,42% frente a outras moedas globais e fechou o dia cotado a R$ 4,85.
Índice brasileiro se mantém otimista após dados econômicos mais fracos nos EUA e estímulos na China
O otimismo entre os investidores foi fomentado pelo dado de criação de empregos nos Estados Unidos. Em julho, foram abertas 8,8 milhões de vagas, número superior aos 9,4 milhões esperados, o que sinaliza uma desaceleração no ritmo em relação ao mês anterior. A confiança do consumidor também apresentou queda em comparação ao mês anterior, indicando possíveis impactos na inflação e na demanda das famílias nos próximos meses.
Nesse contexto, a expectativa é de que a desaceleração no mercado de trabalho e na atividade de consumo possa levar a uma contenção mais efetiva dos preços, reduzindo a necessidade de aumentos significativos nas taxas de juros. A postura do Federal Reserve em relação aos juros permanece como foco de atenção, com a possibilidade de manter taxas altas por um período prolongado, embora a desaceleração econômica possa influenciar nessa trajetória.
Finalmente, os estímulos econômicos na China também tiveram seu impacto. A redução dos custos das hipotecas gerou otimismo entre as empresas ligadas às commodities, que acreditam que essa medida poderá impulsionar um crescimento de 5% no PIB chinês. O mercado está atento às ações do país asiático em busca de sinais sobre seu desempenho econômico futuro.
Podcast
Em episódios diários, no começo e no fim do dia, com cerca de 5 minutos, o programa mantém seus ouvintes atualizados sobre os pontos mais importantes da economia e do mundo financeiro.
São notícias, análises e dados para você tomar as melhores decisões para seus investimentos e cuidar bem do seu dinheiro.
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