As bolsas da Europa encerraram o dia em alta, impulsionadas pela perspectiva de estímulos na China e pela possibilidade de uma postura mais flexível por parte do Federal Reserve (Fed), após dados econômicos fracos nos Estados Unidos. O mercado londrino se destacou com um avanço de quase 2%, aproveitando o retorno do feriado no Reino Unido.
- FTSE 100 (Londres) apresentou um aumento de 1,72% e fechando a 7.464,99 pontos;
- DAX (Frankfurt) também registrou alta, fechando o dia com acréscimo de 0,88%, atingindo 15.930,88 pontos;
- CAC 40 (Paris) avançou 0,67%, fechando a 7.373,43 pontos;
- FTSE MIB (Milão) obteve ganhos de 1,21%, encerrando a sessão a 28.889,76 pontos;
- Ibex 35 (Madri) subiu 1,05%, alcançando 9.590,20 pontos;
- PSI 20 (Lisboa) teve uma alta de 0,84%, chegando a 6.204,73 pontos.
Londres lidera os ganhos após feriado no Reino Unido
Segundo a AJ Bell, o FTSE 100 foi favorecido pela perspectiva de aumento da demanda, motivada pelos estímulos anunciados pelo governo chinês, que impulsionaram as empresas de “matérias-primas”. Em Londres, a Antofagasta teve um avanço de mais de 4%, a Glenconre subiu cerca de 3% e a Anglo American registrou alta de mais de 3%.
Outro ponto de interesse no cenário é a decisão da Shell de não fechar nenhuma das suas instalações de produção offshore em meio à ameaça do furacão Idalia, que se formou na América Latina e está seguindo em direção à Flórida, nos EUA. Na capital britânica, a Shell registrou um aumento de mais de 1%.
No decorrer da manhã, a aversão ao risco ganhou força globalmente após dados indicarem abertura de vagas e confiança do consumidor nos EUA abaixo do esperado. Esse cenário levou o mercado a reconsiderar, de maneira predominante, a possibilidade de um aumento futuro das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed).
Em relação à fraqueza no índice GEK da Alemanha, que ficou aquém das previsões dos analistas, as bolsas europeias mantiveram sua robustez. Esse índice reflete uma perspectiva menos otimista para a economia do país.
Imagem: Piqsels