A atual onda de programas de recompra de ações no setor de construção civil envia um forte sinal da confiança das empresas no ciclo de negócios, avalia o Bradesco BBI.
As empresas do setor sofreram recentemente um colapso de seu valor de mercado devido à piora do cenário macroeconômico.
Em relatório, os analistas do Bradesco citam que os programas de recompra somam R$ 759 milhões em papéis elegíveis para recompra pela cotação de hoje, de programas de recompra ou reintegrados por seis empresas: Even, JHSF, Eztec, Tenda, BR Properties e Moura Dubeux.
Esse movimento já era observado desde julho, quando administradores e os acionistas controladores de empresas do mercado imobiliário compraram um total de R$ 14 milhões das ações de suas respectivas empresas, com Tecnisa, MRV, BR Malls, Plano & Plano e Eztec como os principais compradores.
“Desde então as ações do setor já sofreram desvalorização de 26% em média ponderada. Destacamos que a recente crise do setor foi impulsionada pela deterioração das condições macroeconômicas, embora os fundamentos das empresas permaneçam predominantemente robustos”, comentaram os analistas, em relatório.
Cynara Escobar / Agência CMA
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