O Bank of America (BofA) elevou o preço-alvo para US$$ 30, de US$ 22,00, para os american depositary receipts (ADRs, recibos de ação de empresas estrangeiras negociados na Bolsa de Valores de Nova York) da Vale e para R$157 em moeda local, e reafirmou a recomendação de compra, devido a uma expectativa de recuperação do preço do ativo em relação aos seus pares à medida que a empresa finaliza os pagamentos relacionados aos rompimento das barragens em Mariana e Brumadinho, mesmo sob premissas de preços de minério de ferro mais baixos.
Os analistas estimam que até 2024, a empresa consiga recomprar quase 2/3 das ações e obtenha rendimentos mais altos gerados por uma forte geração de caixa até 2023, citando uma gestão comprometida com os retornos aos acionistas, sem se distrair com diversificação ou fusões e aquisições como no passado.
Similar ao visto ontem, as ações da Vale estão entre as maiores altas do Ibovespa, depois que a mineradora anunciou que irá pagar R$ 11,5 bilhões em dividendos para acionistas no dia 30 de junho. Às 12h33 (horário de Brasília), as ações (VALE3) avançavam 1,68%, a R$ 111,98.
Cynara Escobar / Agência CMA
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