Os analistas reforçam a reforçam a recomendação de compra das ações da JBS após o anúncio de compra das operações da Kerry por sua subsidiária Pilgrim’s na Irlanda e no Reino Unido, avaliada em um “enterprise value” de 680 milhões de libras (aproximadamente US$ 952milhões) e um múltiplo de 8,5 vez o ebitda, e do fechamento da compra da Vivera, terceira maior empresa de produtos à base de plantas da Europa ontem.
O BTG Pactual disse que a aquisição segue a estratégia da companhia de se expandir em categorias de alto valor agregado e que, para a JBS, o negócio representa proporcionalmente 5% do valor de mercado e deve aumentar a alavancagem em menos de 0,2 vez, sendo a oitava fusão e aquisição do grupo nos últimos dois anos.
“Só esperamos que alavancagem continue sob controle nessa nova rodada de crescimento inorgânico. A JBS continua a ser nossa principal escolha”, disseram os analistas do BTG, em relatório.
A Genial Investimentos disse que aquisições relevantes da produtora nesse ano eram esperadas e mostrou visão positiva para a companhia, devido à sua ampla disponibilidade de caixa e alavancagem baixa, indicando que continuará atrás de mais oportunidades para se consolidar cada vez mais como a líder mundial do setor.
A Guide Investimentos disse que aquisição da Kerry pela JBS é mais um movimento de consolidação de mercado internacional e fortalece a sua liderança nos mercados de processamento de aves e de carnes bovina e segunda posição em carne suína e ovina.
“Vale lembrar que a JBS tem apresentado boa geração de caixa, junto de baixa alavancagem e liquidez, o que tem facilitado aquisições mundo afora”, disse o analista Luis Sales.
As ações da empresa tinham leve queda, de 0,46% às 11h42 (horário de Brasília), a R$ 28,05.
Cynara Escobar / Agência CMA
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Imagem em destaque: Reprodução/JBS