O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou que realizar a Copa América no Brasil eleve o risco de transmissão da covid-19 no país, argumentando que os protocolos de prevenção, se cumpridos corretamente, neutralizam o potencial aumento de novos casos decorrentes da competição.
“Este evento não é de grandes proporções. É um evento pequeno, com número pequeno de pessoas. Não é uma Olimpíada. Os protocolos que foram apresentados [pela Conmebol] ao Ministério da Saúde são protocolos seguros, que permitem dizer que se forem cumpridos não teremos riscos adicionais aos jogadores que participam da competição”, disse ele.
Os membros da CPI questionaram se os protocolos também protegem outras pessoas envolvidas na competição – os milhares de jornalistas estrangeiros que pediram credenciamento para acompanhar o evento – e a população brasileira, e reiterou que não há elevação dos riscos de transmissão da covid-19 por causa da Copa América.
Ele ressaltou que os jornalistas e quaisquer estrangeiros que pretendem ingressar no Brasil são obrigados a cumprir protocolos para entrar no país – um exame para detectar se estão infectados -, e a partir do momento que estão em território brasileiro devem seguir as orientações e protocolos aqui existentes.
Queiroga também disse que o Ministério da Saúde revisou estudos sobre a prática de competições esportivas durante a pandemia e concluiu que “não consta que esta prática aumente o risco de circulação do vírus que possa colocar em risco a vida dos jogadores ou dos membros da comissão técnica”.
O ministro também disse que todos os jogadores e membros de delegações possuem seguros privados para saúde e que, caso fiquem doentes, não exercerão pressão sobre o sistema de saúde pública.
Gustavo Nicoletta / Agência CMA (g.nicoletta@cma.com.br)
Copyright 2021 – Grupo CMA
Imagem em destaque: Myke Sena/MS