O dólar comercial fechou praticamente estável (+0,01%) frente ao real, cotado a R$ 5,0370 para venda, em sessão de forte volatilidade e interrompendo a sequência de três dias seguidos de sinal negativo, com investidores calibrando um movimento local e acompanhando o exterior, onde a moeda norte-americana perdeu terreno para as divisas pares e de países emergentes em boa parte do pregão.
O diretor superintendente de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik, destaca que a moeda calibrou o movimento no exterior, onde perdeu terreno para moedas pares e de países emergentes, e um movimento local de compras por importadores e tesourarias bancárias após “ficar barata”, ao chegar aos R$ 5,02.
“Movimento que levou o dólar a passear momentaneamente pela faixa dos R$5,07. Depois, renovou mínimas no nível de R$ 5,01 [menor valor intraday desde 14 de dezembro do ano passado]. Perto do encerramento do pregão, o dólar voltou a ganhar valor em um movimento técnico”, comenta.
Após a sessão esvaziada de notícias e de indicadores econômicos, investidores aguardam os números de maio da inflação nos Estados Unidos e aqui, ao longo da semana. Na agenda doméstica, tem ainda os números de vendas no varejo e do setor de serviços, em abril, que podem ajudar a mensurar o resultado da economia doméstica no segundo trimestre.
“A semana será cheia em termos de indicadores econômicos lá fora e no Brasil. O mercado vai monitorar ainda as discussões no Congresso sobre as reformas administrativa e tributária”, destaca a equipe econômica da XP.
Flávya Pereira / Agência CMA
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