A Ânima divulgou hoje o balanço do segundo trimestre de 2023, com prejuízo líquido ajustado de R$ 50,2 milhões, ou seja, 109,5% acima do prejuízo de R$ 24 milhões registrado no mesmo período do ano passado. Às 12h30, a ação da companhia tinha a maior queda do Ibovespa, recuando 21,66%, a R$ 6,76.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 278,7, alta de 2,2% na comparação anual, com margem Ebitda ajustada estável, fechando em 29,9%.
No primeiro semestre, o prejuízo líquido ajustado foi de R$ 35,5 milhões em comparação ao lucro líquido ajustado de R$ 27 milhões no mesmo período do ano passado, principalmente por conta da base de comparação do primeiro semestre de 2022, que foi aumentada pela realização de impostos diferidos no valor de R$ 30,1 milhões, e da participação de minoritários na Inspirali a partir de 31/3/2022.
A receita líquida foi de R$ 932,4 milhões, alta de 2,4% em relação ao segundo trimestre de 2022.
A geração de caixa operacional recorrente fechou em R$ 253,3 milhões, alta de 1% em relação ao mesmo período do ano passado.
O resultado financeiro líquido ajustado foi negativo em R$ 189,1 milhões, acima dos R$ 172,5 milhões do segundo trimestre do ano passado. A receita líquida foi de R$ 932,4 milhões, alta de 2,4% em relação ao segundo trimestre de 2022.
O Resultado Operacional ficou praticamente estável na comparação com o primeiro semestre do ano passado, fechando em R$ 783,7 milhões, com margem operacional caindo 1,6pp no mesmo período, apesar de significativa evolução de desempenho ano contra ano no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre, reflexo de melhora principalmente em serviços de terceiros e PDD.
O resultado foi impactado principalmente pela menor margem bruta no período (-1,5pp), maiores despesas de marketing (-1,1pp) e por maiores despesas de pessoal (-0,6pp).
A dívida líquida fechou em R$ 2,780 bilhões, acima dos R$ 2,690 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.
A companhia alcançou uma média de 410,0 mil alunos matriculados, crescimento de 3,8% em relação ao primeiro semestre do ano passado, com destaque para os desempenhos do Ensino Digital e Inspirali. O Ânima Core, apesar de ainda ter queda na base final, apresentou melhora tanto na captação como na evasão, o que sugere uma atenuação da tendência de queda.
A evasão recuou 1 ponto percentual. Já a evasão composta do primeiro semestre foi de -16,2%, melhora de 2,2pp em relação aos -18,4% do primeiro semestre de 2022.
A dívida líquida fechou em R$ 2,780 bilhões, acima dos R$ 2,690 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.
Emerson Lopes / Agência CMA
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