As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) abrem em mistas, mas bastante voláteis o pregão desta quarta-feira, com dados de inflação da China preocupantes. Após a queda nas importações e exportações, o índice de preços ao consumidor recuou 0,3% em julho, em base anual. Em relação a junho, o índice subiu 0,2%. Já o índice de preços ao produtor da China caiu 4,4% em julho, em base anual. Na comparação mensal, o recuo foi de 0,2%.
Na leitura do analista da Potenza Capital, Bruno Komura, as taxas em alta refletem o sentimento global de cautela, com os dados preocupantes da China. “É o nosso principal parceiro comercial, afeta bastante o Brasil, principalmente no que se refere às commodities metálicas.”
Além disso, a atmosfera de cautela ainda se deve à espera do mercado pelos números do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) amanhã, e, na sexta-feira, do Indice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), dos Estados Unidos. Com os dados em mãos, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) vai analisá-los e tomar sua decisão sobre a taxa de juros.
Por volta das 10h25 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,450 % de 12,448% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,425 % de 10,445 %, o DI para janeiro de 2026 ia a 9,850 %, de 9,865 %, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 9,980 % de 9,985 % na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em baixa, cotado a R$ 4,8876 para a venda.