A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,702 bilhão em agosto até o momento, resultado de exportações de US$ 5,522 bilhões e importações de US$ 3,820 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 9,342 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 55,258 bilhões.
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Até a 1ª semana de agosto/2023, comparado a agosto/2022, as exportações cresceram 3,1%. As importações caíram 17,7%. Assim, a balança comercial registrou superávit com crescimento de 138,4%, e a corrente de comércio diminuiu 6,5%,
No acumulado, janeiro até 1ª semana de agosto/2023, em comparação a janeiro/agosto 2022, as exportações cresceram 0,2% e somaram US$ 199,73 bilhões. As importações caíram 10,0% e totalizaram US$ 144,47 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 55,26 bilhões, com crescimento de 42,5%, e a corrente de comércio registrou queda de 4,3%, atingindo US$ 344,19 bilhões.
Até a 1ª semana de agosto/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 8,1% em Agropecuária, que somou US$ 1,25 bilhões; queda de 3,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,18 bilhões e, por fim, crescimento de 4,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,06 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (19,0%), Soja (7,8%) e Algodão em bruto (89,5%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (354,4%), Minério de ferro e seus concentrados (36,8%) e Minérios de cobre e seus concentrados (80,9%) na Indústria Extrativa; Açúcares e melaços (46,6%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (59,0%) e Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (576,2%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho-doce (-3,5%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-48,8%) e Mel natural (-80,0%) na Agropecuária Pedra, areia e cascalho (-66,2%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-66,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-47,5%) na Indústria Extrativa; Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-37,7%), Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-56,0%) e Veículos automóveis de passageiros (-59,0%) na Indústria de Transformação.
Até a 1ª semana de agosto/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de 46,6% em Agropecuária, que somou US$ 0,05 bilhões, crescimento de 26,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,37 bilhões e, por fim, queda de 20,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,36 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.
O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-77,2%), Cevada, não moída (-98,1%) e Milho não moído, exceto milho-doce (-29,2%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-40,0%), Minérios de cobre e seus concentrados (-100,0%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-39,3%) na Indústria Extrativa; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-75,9%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-38,7%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-24,5%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (4,7%), Tabaco em bruto (248,3%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (96,2%) na Agropecuária Fertilizantes brutos (exceto adubos) (187,8%), Outros minerais em bruto (29,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (109,9%) na Indústria Extrativa; Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (88,2%), Veículos automóveis de passageiros (28,9%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (21,7%) na Indústria de Transformação.
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