A Petrobras iniciou a contratação do FPSO (sigla em inglês que identifica plataformas flutuantes com capacidade de produzir, armazenar e descarregar petróleo) para o Projeto de Revitalização dos Campos de Barracuda e Caratinga, mais um marco importante no plano de revitalização da Bacia de Campos. O edital foi publicado no portal Petronect na última sexta-feira (04/08).
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O novo FPSO terá capacidade de produzir até 100 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar diariamente até 6 milhões de m3 de gás, aumentando o fator de recuperação com aderência ao compromisso de redução das emissões atmosféricas da Petrobras. As especificações do projeto trazem tecnologias para redução de emissões de gases de efeito estufa, tais como sistema de flare fechado (FGRS), equipamentos com requisitos de redução de emissões fugitivas, bem como a possibilidade de adoção de cogeração por ciclo combinado e conceito all electric. Trata-se de mais um grande projeto de revitalização da Petrobras, cuja riqueza agrega grande valor para toda a sociedade e meio ambiente.
Além da relevância para o plano de revitalização de campos maduros da Bacia de Campos, a contratação desse novo FPSO é importante por trazer no projeto da unidade características que estão em linha com a estratégia de redução de emissões da Petrobras. Será uma plataforma que produzirá de forma mais otimizada e sustentável, explica Carlos Travassos, diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras.
A revitalização da Bacia de Campos integra o maior projeto de recuperação de ativos maduros da indústria offshore global. Os campos de Marlim e Voador, contarão com os FPSOs Anita Garibaldi (com entrada em produção prevista para as próximas semanas) e Anna Nery (já em produção) com capacidade de produzir, juntos, até 150 mil barris por dia (bpd). Para implementar os novos projetos de produção, a Petrobras irá perfurar 14 novos poços, remanejando outros 61 – e com o esforço de revitalização dos reservatórios, a previsão é gerar ganhos de produção para o campo.
Polo internacional de tecnologia offshore e berço da produção em águas profundas no Brasil, a Bacia de Campos foi pioneira em inovação e continuará sendo tanto para os projetos de descomissionamento quanto para a revitalização de concessões maduras.
Cynara Escobar / Agência CMA
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Imagem: Agência Brasil