O dólar comercial fechou em queda de 0,44%, cotado a R$ 4,8751. A moeda perdeu força após a divulgação do payroll, na parte da manhã, que apontou que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) talvez possa desacelerar o ritmo contracionista. Na semana, a moeda teve valorização de 3,05%.
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Segundo o analista da Potenza Investimentos Bruno Komura, “o fluxo ainda é positivo para o Brasil devido às perspectivas de estímulos na China, que devem favorecer a balança comercial”.
O analista da Potenza entende que “tem certo otimismo com o payroll, à espera de um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais dovish (suave, menos propenso ao aumento dos juros)”.
Komura não tem dúvidas quanto a uma iminente recessão nos Estados Unidos, mas entende que ela pode ser menos dura.
Foram criadas, no sétimo mês do ano, 187 mil vagas ante projeções de 200 mil. Já o desemprego foi de 3,5% (projeções de 3,6%). As vagas criadas em junho foram revisadas de 209 mil para 185 mil.
Para o sócio da Quantzed Leandro Petrokas, o movimento de hoje é mais de uma correção do dólar do que pelo payroll após em si, após a moeda ter subido quase 2% ontem.
Petrokas, contudo, observa que a taxa de desemprego indica que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ainda terá um grande desafio para controlar a inflação, que será ainda mais difícil devido à alta recente do petróleo.
Paulo Holland / Agência CMA
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Imagem: Piqsels