As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecham maioritariamente em queda. A expectativa de hoje é a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que no início da noite de hoje irá divulgar o valor atualizado da Selic (taxa básica de juros).
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Paulo Luives, especialista da Valor Investimentos, considera que o fechamento das curvas mais longas reflete um belo horizonte para a economia brasileira. “Mercado, novamente, nessa esteira de precificação de juros menores daqui para frente. Apesar de isso já estar precificado nas curvas, de certa forma, essa decisão de hoje do Banco Central (BC) nesse ciclo de cortes – além do tom das falas – é que vai ditar as expectativas do mercado quanto às taxas de juros futuros”
Segundo o especialista de renda variável da Valor Investimentos, Charo Alves, “é uma questão mais interna. Isso mostra as últimas medidas que passaram no Congresso, que o Brasil está preocupado com as contas públicas, além da inflação que se aproxima da meta”.
Alves, no entanto, é taxativo quanto à importância do iminente corte na Selic: “Será muito bem-vindo”.
Para o economista da Pronto! Invest Marcelo Castro, o driver de hoje é majoritariamente a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom): “Nós acreditamos em uma queda de 0,50%”, opina.
Castro entende que o rebaixamento do grau de investimento dos Estados Unidos, de AAA para AA+, feito pela agência Fitch, teria impacto maior nas taxas caso a reunião do Copom não fosse hoje.
Por volta das 16h35 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,645% de 12,625% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,670% de 10,680%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10,040%, de 10,110%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,080% de 10,160% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 4,8030 para a venda.
Camila Brunelli / Agência CMA
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Imagem: Piqsels