A SLC Agrícola divulgou hoje um comunicado em resposta à notícia veiculada pelo Valor Econômico, no último dia 31 de julho, intitulada “Visão de longo prazo prevalece entre agrícolas”.
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Na reportagem, o CEO da SLC, Aurélio Pavinato, afirmou que a visão da companhia é de longo prazo, e que procura “evitar muita empolgação em momentos de euforia e não ficar tristes demais em momentos de baixa.
O executivo destacou que a SLC já tinha dois terços da safra vendidos quando os preços caíram. “A previsão para 2024 é ter preços menores e custos também mais baixos, porque os insumos estão mais baratos.
Em seu comunicado ao mercado, a SLC disse que “em relação às produtividades divulgadas no início de julho, a soja é a única cultura que já teve a colheita concluída, atingindo 3.908kg/ha. A companhia disse que está atualizando as produtividades estimadas para a cultura do algodão e do milho segunda safra. Já as produtividades informadas a título de forecast são recordes para todas as culturas, com exceção da soja que ficou levemente inferior ao projeto.
O algodão primeira safra está previsto 1.989 quilos por hectare, avanço de 3,2% ante o orçado 1.927 quilos. O algodão segunda safra é projetado em 1.996 kg /ha, 8,5% de alta em relação ao orçado 1.839 quilos. O milho segunda safra está previsto em 7.809 kg/ha, sendo 1,6% superior ao orçado 7.685 quilos. A soja (comercial + sementes) deve ter um rendimento de 3.908 quilos por hectare, baixa de 0,3% ante o orçado 3.918 quilos. A colheita da soja é a única já encerrada.
Segundo a companhia, essas culturas apresentam um melhor potencial produtivo em relação ao orçamento, pois tiveram um bom período de semeadura e manejo. Além disso, a projeção é cresce em média 5% nos próximos anos em termos de área plantada, de forma preponderante por áreas arrendadas.
O orçamento da companhia para a safra 2022/23, era a aquisição de 25 mil cabeças de gado, mas devido à melhora no processo de originação, a quantidade foi ajustada para 40 mil cabeças.
Os investimentos de capital para 2023 devem alcançar em torno de R$ 600 milhões previstos para máquinas e correção de solos, dentro outros. Esse valor não considera a aquisição de terras divulgada pela companhia em 23 de fevereiro, que representou 12.473,88 hectares de terras agricultáveis, mais Reserva Legal correspondente, localizadas no município de São Desidério, estado da Bahia, atualmente arrendadas pela SLC Agrícola, por sua filial Fazenda Paysandu.