O dólar comercial fechou em alta de 1,27%, cotado a R$ 4,789, impactado pelo cenário externo com as indefinições em relação à economia norte-americana, dados piores da China e da zona do euro.
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O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) Caixin de manufatura caiu a 49,2 pontos em julho ante projeções de 50,3 pontos, enquanto na zona do euro o PMI do mesmo período ficou em linha com as expectativas 42,7 pontos. Os números ficaram abaixo dos 50 pontos, sugerindo desaceleração econômica.
Segundo o analista da Potenza Investimentos Bruno Komura, “o reflexo do movimento lá de fora, com China e Europa fracos, está pesando muito”.
A economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, disse que “existe apreensão com os dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. O mercado considera a possibilidade de um aumento de 0,25 ponto percentual (p.p.) nos juros, em setembro”. Abdelmalakc ressalta que o ambiente é majoritariamente de cautela com preocupações que envolvem as economias da zona do euro, China e Japão.
De acordo com o boletim da Ajax Research, “lá fora, ativos de risco registram perdas generalizadas pressionados pelos fracos dados da indústria na zona do euro e na China. Por aqui, ativos locais devem sofrer com perdas por conta do ambiente externo negativo”.
Soraia Budaibes e Paulo Holland / Agência CMA
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