As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) abrem em alta, com curva precificando corte nos juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana e refletindo dados robustos da economia norte-americana divulgados há pouco, além da elevação dos juros da zona do euro.
Na leitura do diretor de tesouraria do Braza Bank, Bruno Perottoni, dados como estoques no atacado e desemprego menores que o esperado e pedidos de bens duráveis e Produto Interno Bruto (PIB) acima do consenso, fizeram os títulos do Tesouro norte-americano ganharem força.
O Banco Central Europeu (BCE) divulgou hoje mais cedo, ainda, aumento em 0,25 pp na sua taxa principal de juros da zona do euro.
Aqui o mercado opera descolado: juros em alta na B3 e dólar ainda em queda. “A sensação que dá é que existe um real ainda um pouco descolado. A gente tá vendo o dólar se valorizar no mundo aí há uma semana e aqui, o real meio que blindado desse movimento”, comentou o especialista.
“Acredito que tem um pouco daquele efeito das opções na B3. Tem demanda no spot, o futuro está pressionado, mas há de se ficar muito atento que pode ser uma pressão aí por conta de Ptax na segunda-feira e desses lotes de opção em aberto.”
Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,600% de 12,615% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,590 % de 10,605%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10,085%, de 10,075%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,185% de 10,155% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em baixa, cotado a R$ 4,7160 para a venda.