O dólar comercial fechou em queda de 1,0%, cotado a R$ 4,7330. A moeda refletiu, ao longo da sessão, a intensa entrada de fluxo estrangeiro no país.
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Segundo o economista da Guide Research Victor Beyruti, “está sendo um dia mais forte para as moedas emergentes de modo geral. Houve um movimento de avanço das commodities, com a melhora da perspectiva da economia brasileira”.
Para o sócio da Ethimos Investimentos, Lucas Brigato, “a moeda rompeu os R$ 4,77, que era o que tínhamos como suporte. Isso é sinal de que o cenário está favorável, com injeção de dólar a curto prazo”.
Brigato entende que o mercado brasileiro segue atrativo, puxado especialmente pelo avanço no âmbito fiscal.
De acordo com o boletim da Ajax Research, “lá fora, índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro abaixo do esperado em julho causaram redução das taxas de juros dos Treasury Bonds (títulos do Tesouro dos Estados Unidos) e dos bônus soberanos europeus, por conta da perspectiva de enfraquecimento da economia global”.
O PMI de manufaturados, na zona do euro, foi de 42,7 pontos (projeção de 43,5 pontos), enquanto o PMI de Serviços foi de para 51,1 pontos (projeção de 51,6 pontos).
“Por aqui, investidores esperam a continuidade da redução das expectativas de inflação para os próximos anos. Commodities em alta podem ajudar a Bovespa e o real frente ao dólar”, opina a Ajax.
Paulo Holland / Agência CMA
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Imagem: Piqsels