As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) seguem em queda no último pregão da semana, refletindo a valorização da imagem do Brasil no exterior, devido à inflação controlada e maior previsibilidade fiscal.
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Mais cedo foi divulgada, ainda, a Dívida Pública Federal (DPF), que também foi bem recebida pelos agentes de mercados, na visão de Alves.
Lá fora, uma nova alta nos juros norte-americanos na próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) já está precificada. Segundo o Piter Carvalho, economista-chefe da Valor Investimentos, os dados de empregos dos Estados Unidos divulgados ontem indicam que a economia norte-americana ainda segue bastante aquecida. Os novos pedidos de seguro-desemprego caiu 9 mil solicitações na semana encerrada em 15 de julho, totalizando 228 mil. Os analistas previam 240 mil pedidos.
“Talvez [o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)] suba só mais uma vez na próxima reunião e pare, dando sinais de que começaria uma inflexão”, avalia.
Por aqui, a deflação de junho é considerada positiva e indica corte da Selic (taxa básica de juros) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). “Cenário bom, mas as taxas vão oscilando”, diz Piter Carvalho.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,695% de 12,715% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,730% de 10,795%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10,175%, de 10, 240%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,225% de 10,285% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 4,7750 para a venda.
Camila Brunelli / Agência CMA
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