As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) abrem o último pregão da semana em queda, em movimento de correção depois das fortes altas da semana. O dia tranquilo com relação a novas notícias auxilia o comportamento das taxas.
Na leitura do economista-chefe da Valor Investimentos, Piter Carvalho, é sinal de que chegamos a um topo de taxa de juros nos Estados Unidos. “Talvez [o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) suba só mais uma vez na próxima reunião e pare – dando sinais de que começaria uma inflexão”, avalia.
Por aqui, a deflação de junho é considerada positiva e indica corte da Selic (taxa básica de juros) na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). “Cenário bom, mas as taxas vão oscilando. No meio da tarde deve subir um pouquinho, mas os números ali já precificam o que a gente deve ver na curva de juros futuros, talvez chegando aí nos próximos anos até a 10%”, estima o especialista.
Por volta das 9h50 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,705% de 12,745% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,745% de 10,795%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10,180%, de 10, 240%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10, 230% de 10, 285% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 4,7770 para a venda.
Camila Brunelli / Agência CMA
Imagem: Piqsels