O dólar comercial fechou em queda de 0,45%, cotado a R$ 4,7860. A moeda refletiu, ao longo da sessão, a expectativa de que o ciclo contracionista global seja menos duro após o aparente controle da inflação na Europa e Estados Unidos.
- Receba primeiro as notícias e análises que vão impactar o mercado. Assine o exclusivo Monitor do Mercado Real Time. Recomendações de investimento e informações, minuto a minuto, direto no seu celular. Clique aqui para conhecer.
Segundo a economista da Valor Investimentos Paloma Lopes, a maior influência de hoje é o mercado global, de que a rigidez das políticas monetárias de algumas das principais economias do mundo possa começar a arrefecer.
O índice de preços ao consumidor, no Reino Unido, subiu 0,1% em junho ante maio e 7,9% no acumulado de 12 meses até junho. Ambas ficaram abaixo das projeções de +0,3% e +8,1%, respectivamente.
Para o diretor de Tesouraria do Braza Bank Bruno Perottoni, a inflação no Reino Unido tem impacto direto no câmbio, enquanto no âmbito doméstico a falta de notícias faz com que o dólar tenha dificuldade em se consolidar abaixo dos R$ 4,80.
De acordo com a Ajax Research, “lá fora, juros dos Treasury Bonds (títulos do Tesouro dos Estados Unidos) recuam em linha com o movimento observado no mercado europeu de títulos soberanos. Por aqui, ativos devem acompanhar os mercados internacionais”.
O índice de preços ao consumidor teve alta de 0,3% em junho ante maio e +5,5% em base anual. Os resultados vieram dentro das projeções do mercado.
Paulo Holland / Agência CMA
Copyright 2023 – Grupo CMA
Imagem: Piqsels