As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) seguem em alta, acompanhando exterior e refletindo incertezas sobre o postura do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) durante a próxima reunião. A curva sobe, também, em movimento de correção.
“Predominam apostas de alta de 0,25% para próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) no dia 26/7, uma vez que a atividade econômica e o emprego seguem elevados, o que pressiona a inflação por lá”, explicou Leandro Petrokas, diretor de research da Quantzed.
“Outro ponto seria uma pequena correção na curva, após movimento de queda de praticamente 6 meses.”
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Mais cedo, a Rússia lançou um de seus maiores ataques com mísseis contra o porto exportador de grãos de Odesa, na Ucrânia, poucas horas depois de se retirar de um acordo internacional que garante passagem segura para as exportações da Ucrânia pelo Mar Negro, um componente crítico na cadeia global de abastecimento de alimentos.
“Esse é um fator relevante por conta da inflação. Milho e trigo vem subindo bastante em Chicago depois disso, o que poderia reduzir muito a oferta de grãos, analisa o diretor de tesouraria do Braza Bank, Bruno Perottoni.
Por volta das 15h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,750% de 12,760% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,765% de 10,735%, o DI
para janeiro de 2026 ia a 10, 175%, de 10,140%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,200% de 10,155% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 4,7880 para a venda.