A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,336 bilhões em julho até o momento, resultado de exportações de US$ 14,125 bilhões e importações de US$ 9,789 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 23,915 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 49,4 bilhões.
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Até a 2ª Semana de julho/2023, comparado a julho/2022, as exportações caíram 0,6% e somaram US$ 14,13 bilhões. As importações caíram 16,0% e totalizaram US$ 9,79 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 4,34 bilhões, com crescimento de 70,0%, e a corrente de comércio diminuiu 7,6%, alcançando US$ 23,92 bilhões.
No acumulado janeiro até 2ª Semana de julho/2023, em comparação a janeiro/julho 2022, as exportações cresceram 0,3% e somaram US$ 179,81 bilhões. As importações caíram 8,5% e totalizaram US$ 130,40 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 49,40 bilhões, com crescimento de 34,9%, e a corrente de comércio registrou queda de 3,6%, atingindo US$ 310,21 bilhões.
Até a 2ª Semana de julho/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 19,1% em Agropecuária, que somou US$ 3,81 bilhões; queda de 14,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,68 bilhões e, por fim, queda de 3,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,55 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.
A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho-doce (-47,2%), Mel natural (-72,0%) e Café não torrado (-12,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-16,3%), Minérios de níquel e seus concentrados (-100,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-14,8%) na Indústria Extrativa; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-29,0%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-33,8%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-45,4%) na Indústria de Transformação.
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Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (245,0%), Soja (37,4%) e Algodão em bruto (151,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (12,4%), Minérios de cobre e seus concentrados (20,9%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (36,8%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (27,9%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (25,5%) e Tabaco, descaulificado ou desnervado (143,6%) na Indústria de Transformação.
Até a 2ª Semana de julho/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de 36,1% em Agropecuária, que somou US$ 0,14 bilhões; crescimento de 16,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,83 bilhões e, por fim, queda de 17,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,75 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.
O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-60,0%), Cevada, não moída (-97,3%) e Milho não moído, exceto milho-doce (-43,3%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-27,5%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-28,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (-80,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-55,7%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-39,4%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-66,3%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (12,2%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (13,6%) e Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (274,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (51,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (41,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (29,6%) na Indústria Extrativa; Outros medicamentos, incluindo veterinários (64,4%), Geradores elétricos giratórios e suas partes (162,5%) e Veículos automóveis de passageiros (101,6%) na Indústria de Transformação
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