A Petrobras retomou na noite de sexta-feira (14/7) os serviços de suporte administrativo e técnico temporário à Paraná Xisto, após o cumprimento das obrigações contratuais assumidas em contrato assinado em novembro de 2022, com a anuência da Forbes & Manhattan (F&M), adquirente da empresa.
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A Petrobras disse que, mesmo durante o período de suspensão, manteve todas as medidas sob sua responsabilidade para garantir a máxima segurança das pessoas e das instalações nas quais atua em São Mateus do Sul (PR).
Na semana passada, a Petrobras informou que os serviços de suporte transitório que prestava à Paraná Xisto (ou PX Energy), de caráter administrativo e de apoio técnico à operação da industrialização de xisto, haviam sido interrompidos, temporariamente, desde 10 de julho, devido ao descumprimento de cláusulas do contrato pela F&M.
Segundo o jornal “O Globo”, a empresa teria dado um calote de R$ 140 milhões na Petrobras, quem, por sua vez, disse à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a informação não está correta e que esse montante refere-se, na verdade, ao valor total do contrato celebrado, estando a dívida em patamar inferior.
O descumprimento do contrato gerou protestos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação Única dos Petroleiros (FUP) conta a privatização da SIX, comprada pelo grupo canadense Forbes & Manhattan em novembro de 2022, “ao apagar das luzes do governo Bolsonaro”. Além disso, as deputadas, federal Gleisi Hoffmann e estadual Ana Júlia, ambas do PT-PR, ajuizaram uma ação popular contra a Petrobrás, a F&M e a União Federal, visando a anulação da venda da unidade.
Cynara Escobar / Agência CMA
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Imagem: Agência Brasil