As ações da JBS (JBSS3) operam em disparada nesta quarta-feira (12), após a empresa anunciar que quer negociar seus papéis na Bolsa de Nova York (NYSE). E têm a perspectiva de subirem mais 30% no médio prazo, de acordo com os gráficos de preço.
Bo Willians, fundador do tradesystem PhiCube, faz uma análise técnica exclusiva do ativo para o Monitor do Mercado.
De acordo com a metodologia da casa de análise, há uma convergência de alvos em R$ 24 e, se o padrão de variação se mantiver, podemos ver as ações operando neste preço ainda em novembro, dezembro deste ano.
Hoje, os papéis têm alta de mais de 8% e operam na casa dos R$ 18,70. Caso a previsão se concretize, o potencial de ganho é de quase 30%.
Para Bo, o ativo tem suporte para uma lateralização a curto prazo e caminha para uma tendência de alta.
Entenda a operação
A proposta a ser submetida aos acionistas em assembleia será a de promover uma dupla listagem no Brasil e nos Estados Unidos, sendo como veículo a JBS N.V., uma sociedade constituída de acordo com as leis da Holanda. Na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a JBS N.V. será registrada como emissora estrangeira para listar Brazilian Depositary Receipts BDRs Nível II na B3 lastreados em Class A Shares. Na Securities and Exchange Commission (SEC), a JBS N.V. será registrada como emissora estrangeira (Foreign Private Issuer FPI) para listar suas Class A Shares na NYSE.
Entre os benefícios da operação citados pela empresa está o aumento da visibilidade da JBS entre a comunidade global de investidores, facilitando a comparação com seus principais pares. Além disso, permitiria o acesso a uma base maior de investidores e ofereceria maior flexibilidade no uso de equity como fonte de financiamento, abrindo caminho para captação de recursos por meio da emissão de ações e reduzindo a dependência de endividamento para sustentar o crescimento do Grupo JBS. Leia mais.
Novo fundo de investimento
A PhiCube e a Titan Capital criaram um novo fundo de investimento com um objetivo: Usar as novas tecnologias de inteligência artificial para escolher as melhores oportunidades de investimento e calcular com precisão o risco de cada aplicação.
O fundo ficará disponível para o público geral, e por isso, a decisão da gestora foi mantê-lo com risco moderado.
Sua composição é livre. Moedas, ações da bolsa brasileira e dos Estados Unidos, criptomoedas, renda fixa e BDRs poderão ser encontrados no portfólio, mas as casas destacam o compromisso em manter a volatilidade acordada. Confira lançamento.
Imagem: Divulgação