As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) abrem em queda nesta quarta-feira (12) de divulgação do índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que veio ligeiramente abaixo do esperado, mostrando arrefecimento da economia norte-americana e derrubando os títulos do governo e o dólar estadunidense.
Na leitura do diretor de tesouraria do Braza Bank, Bruno Perottoni, esse cenário sinaliza a diminuição nestas pressões inflacionárias por lá, fazendo com que o euro ganhe força no mercado e o dólar caia mais de 1%, sinalizando uma fraqueza da moeda em nível global – e contra o real não está sendo diferente.
Segundo o especialista, isso traz uma pressão negativa para o mercado de juros, fazendo com que as taxas caiam. “O dólar em queda acaba puxando juros para baixo, por conta de uma menor pressão na inflação aqui, mais possibilidades de corte – embora eu veja ainda o mercado transitando, ainda dividido entre o corte de 0,50 e o corte de 0,25 para o próximo Comitê de Política Monetária (Copom)”, conclui.
Por volta das 10h20 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,820% de 12,845% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,730 % de 10,800%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10, 070%, de 10,095%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,070 % de 10,120% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 4,8070 para a venda.