As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) sobem. O movimento pode ser explicado pela queda de -0,08% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que aumentou as apostas de corte de 0,25 ponto percentual (pp) na Selic (taxa básica de juros) na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de agosto.
De acordo com o analista da Ouro Preto Investimentos Bruno Komura, “vemos o mercado lá fora positivo, principalmente com a notícia sobre o crédito na China”.
Komura entende que o IPCA foi positivo: “O qualitativo foi bom, no geral, apesar de Serviços que é mais difícil”.
Já o estrategista da BGC Liquidez Daniel Cunha “o quadro qualitativo da inflação foi pior que o antecipado por nós, com serviços mostrando uma dinâmica ainda longe de dar conforto adicional para o Banco Central (BC). Desta forma, mantemos nossa projeção de -0.25 ponto percentual (pp) para agosto.
O quadro qualitativo da inflação foi pior que o antecipado por nós, com serviços mostrando uma dinâmica ainda longe de dar conforto adicional para o Banco Central. Desta forma, mantemos nossa projeção de -0.25bps para agosto.
Por volta das 10h50 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,855% de 12,825% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,850% de 10,775%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10,220%, de 10,140%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,245% de 10,165% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta de 0,77%, cotado a R$
4,9200 para a venda.
Paulo Holland / Agência CMA
Imagem: Piqsels