O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu hoje (4) a presidência rotativa do Mercosul durante uma viagem para Puerto Iguazú, na Argentina, e defendeu que os países que integram o bloco devem buscar uma “política de ganha-ganha” com a União Europeia no acordo a ser firmado entre os dois blocos de países.
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“Queremos fazer uma política de ganha-ganha. A gente não quer fazer uma política em que eles ganham e a gente perca”, defendeu o presidente do Brasil em seu discurso.
Lula também voltou a classificar as exigências feitas por países europeus em março deste ano como ‘inaceitáveis’. O documento prevê a possibilidade da União Europeia impor sanções ao Mercosul em questões ambientais e tem empacado as negociações.
“É imperativo que o Mercosul apresente uma resposta rápida e contundente. É inadmissível abrir mão do poder de compra do Estado, um dos poucos instrumentos de política industrial que nos restam. Não temos interesse em acordos que nos condenem ao eterno papel de exportadores de matérias-primas, minérios e petróleo”, acrescentou.
O presidente também citou acordos com Canadá, Coreia do Sul e Singapura, e voltou a defender uma moeda comum para transações entre países do bloco sul-americano.
Pelas regras do Mercosul, os quatro países titulares (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) se revezam na presidência do bloco com mandatos que duram seis meses.
Darlan de Azevedo / Agência CMA
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Imagem: Ricardo Stuckert / Agência Brasil