Conforme divulgado nesta manhã na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a taxa de desemprego brasileira recuou de 8,5% no trimestre móvel até abril para 8,3% no trimestre móvel até maio. Este resultado veio em linha com o consenso de mercado e ligeiramente acima da expectativa de 8,2% da XP. “Estimamos que a taxa de desocupação mensal e dessazonalizada subiu de 8,0% em abril para 8,1% em maio, interrompendo uma série de três quedas consecutivas”.
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O indicador continua nos níveis mais baixos desde o 2º trimestre de 2015. Segundo cálculos da XP, a população ocupada total avançou pelo quarto mês consecutivo, ainda que timidamente (0,1% ante abril, para 98,7 milhões). Por sua vez, a PEA População Economicamente Ativa aumentou 0,2% para 107,4 milhões, encerrando uma sequência de seis declínios seguidos. Apesar disso, a taxa de participação na força de trabalho (PEA/PIA, População em Idade Ativa) continua significativamente abaixo dos níveis pré-pandêmicos (61,5% em maio de 2023 contra 63,4% em fevereiro de 2020) e do pico prévio observado em julho de 2022 (62,7%).
“Acreditamos que o mercado de trabalho brasileiro irá desacelerar suavemente ao longo do segundo semestre de 2023, em linha com a dinâmica de arrefecimento da atividade doméstica. A taxa de desemprego deve encerrar 2023 ao redor de 8,5%. Calculamos uma taxa média de desemprego de 8,6% este ano, abaixo dos 9,3% registrados no ano passado. Por fim, mantemos a estimativa de que o PIB do Brasil cresceu 0,3% no 2º trimestre ante o 1º trimestre de 2023 (elevação de 2,5% ante o 2º trimestre de 2022). Projetamos crescimento de 2,2% para o PIB em 2023”, completa.
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Imagem: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil