A corrida das big techs para não ficarem para trás no mercado da Inteligência Artificial ampliou rivalidades entre os gigantes consolidados. É o caso da Microsoft, que investiu US$ 10 bilhões no ChatGPT, e do Google, que acaba de destinar US$ 300 milhões na Anthropic, uma startup americana de IA.
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Vale lembrar que o buscador Google se encontra numa posição de ameaça em ser substituído por ferramentas IA em chatbot, conforme previu Bill Gates, em maio. A empresa lançou seu próprio chatbot (semelhante ao ChatGPT), chamado de Bard.
Feito às pressas para entrar na corrida IA, a tecnologia não foi disponibilizada em muitos países — como o Brasil. Três meses depois do seu lançamento, o usuário brasileiro que entra no site do Google Bard ainda é recebido por uma mensagem em inglês, dizendo que “atualmente, o Bard não está disponível em seu país. Fique atento!”
Apesar do atraso no Bard, o Google desempenha um papel fundamental no avanço do campo de desenvolvimento da IA. Entre as contribuições da companhia, a invenção dos “transformers” é um destaque, tendo uma abordagem específica de aprendizado de máquina em que um algoritmo aprimora seu desempenho à medida que é treinado com dados. Além disso, a empresa lidera o desenvolvimento de técnicas para automatizar a tradução de idiomas e adquiriu a DeepMind, uma renomada empresa de IA.
Enquanto isso, a Microsoft se vê numa posição privilegiada, com sua parceria com o ChatGPT. A ferramenta, que presenciou um “boom” no começo do ano, está cada vez mais popular e presente no cotidiano de seus usuários — em maio, o site do ChatGPT atingiu 1,8 bilhão de acessos, de acordo com a ferramenta SimilarWeb.
Durante uma teleconferência de resultados em abril, Satya Nadella, CEO da Microsoft, expressou seu entusiasmo em relação ao futuro da inteligência artificial. Ele compartilhou com os analistas sua visão de que a IA será uma ferramenta revolucionária, capaz de transformar a forma como as pessoas realizam pesquisas online.
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Imagem: Pixabay
