As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) passaram a operar em queda. As novas metas para a inflação de 2023 (5,0%) e 2024 (3,4%) ainda são digeridas pelo mercado.
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Na análise de Leandro Petrokas, diretor de research, mestre em finanças e sócio da Quantzed, os mercados de DI e câmbio estão calmos porque o risco de cauda que existia no mercado, que seria o CMN alterar a meta de inflação, foi eliminado. “Na minha opinião, todos entenderam ali que não era a oportunidade para isso. Então, esse cenário faz com que juros e dólar, que poderiam apresentar um movimento de estresse caso viesse alguma notícia nesse sentido de alteração, estão sob controle.”
Para o sócio da Ethimos Investimentos Lucas Brigato, os juros seguem o dólar, além de apresentar uma leve correção, especialmente nas curvas longas. O risco inflacionário no exterior reflete no Brasil.
Por volta das 12h57 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,960% de 12,970% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,955% de 10,985%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10,350%, de 10,370%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,410% de 10,390% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a 4,8490 para a venda.
Camila Brunelli / Agência CMA
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